quarta-feira, 2 de maio de 2012

A meu ver é burrice (e outras coisas)

Este fim de semana vi este vídeo: http://youtu.be/SlZi6iffOGc (vejam). É o vídeo de uma rapariga da minha idade, se não me engano, que foi a uma cimeira em 1992 no Rio de Janeiro e disse coisas que deviam ser ouvidas por todo mundo. Ouvidas e escutadas, ouvidas de realidade. Não é daquele género 'entra a 100 sai a 250'. Não. Deviam ser ouvidas e postas em prática. Há frases de que nunca me vou esquecer, como por exemplo: " Perguntámos a uma menina pobre o que ela faria se fosse rica e ela disse que daria comer aos mais pobres. Então se uma menina que não tem nada pensa em partilhar, quanto mais nós que temos tudo?" (as palavras não são exatamente estas). Como também é referido no vídeo, se acabassem com as guerras acabariam com muita fome e más condições. As guerras são principalmente por causa de etnias e religiões diferentes. A meu ver isto é muito fácil (mas ao mesmo tempo muito difícil) de resolver. Acho que se as pessoas abrissem os olhos para a realidade, mas abrissem mesmo, o mundo seria muito melhor. Só têm de mudar a sua maneira de pensar, só têm de aprender a respeitar-se uns aos outros, só têm de pensar no bem que vão fazer ao Mundo se pararem com isso. Só têm de pensar nas crianças indefesas cujo poder é nenhum para mudar esta situação. Isto sim é uma coisa que me 'frita os miolos'. Acho MESMO que isto é burrice de ambos os lados da guerra. Acho que também é egoísmo. Acho que devíamos pensar mais nos outros, acho que todos juntos tornaríamos o mundo melhor. TODOS JUNTOS.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Revoltada.

Ando estranha. Ando de mau humor. Anda rabugenta, antipática, respondona, chateada, insensível, triste. Enfim, ando tudo de mal. Parece que anda uma nuvem negra em cima de mim. A minha mãe agora pergunta-me muito: "mas afinal o que tu tens para andares tão revoltada?". Revoltada, palavra certa. Ando revoltada com o Mundo. E, sem querer, as outras pessoas acabam por levar por tabela. Todos os stores dizem que não sou a mesma, os meus amigos confirmam-no e eu própria sei-o. Mas tenho razões para andar assim. Agora há poucas coisas boas *quase nenhuma* a acontecer, já para não falar que estou a passar pela adolescência. Tudo junto tem consequências pouco bonitas de ver e muito menos de sentir. É dificil de suportar e daí vem a revolta. Tenho pena é das coisas que já disse e não deveria ter dito, do que já fiz e não deveria ter feito. Espero não magoar ninguém nem afastar ninguém com esta onda de revolta. A vida é dificil e sentir isso tão cedo é igualmente dificil. Acho que muita gente se sente assim. Esta nuvem negra deve afectar muita gente em Portugal visto que o País anda como anda. Preocupa-me o que vai acontecer a seguir, preocupa-me qual vai ser a próxima preocupação que vai aparecer na minha vida. Garanto, para toda a gente que diz que adolescentes não têm problemas: estão errados. E para quem diz que quando formos adultos conheceremos os verdadeiros problemas e que isto de agora não passam de criancices, está igualmente errado. Até costumo ser bem realista e sei reconhecer verdadeiros problemas. Gostaria de reforçar que idade não define mentalidade.E com esta frase vou-me embora. Tive um dia desgastante e ainda tenho os TPC's de Matemática para fazer (a stora da Mat. também está sempre a refilar comigo, mas sim tem razão). Tenho dormido bem pouco, espero que este fim de semana recupere. Para as pessoas que dormem pouco e o cérebro necessita de mais horas: durmam, descansem, adiem coisas. Mas durmam, isto enfraquece o cérebro. Em especial a memória. Não aconselhável.


quinta-feira, 29 de março de 2012

Falta de tempo.

Peço desculpa, blog. Desculpa por te ter deixado tanto tempo sozinho. As horas parecem ter encolhido. Tou de férias, mas parece que tenho muito menos tempo pra fazer as coisas. Assim do nada, sem se saber como, já passou quase uma semana de férias. E o tempo parece cada vez passar mais depressa. Ainda ao bocado eram 20h15 e agora já são 21h28. É um bocado estranho, esta passagem de tempo. Era bom que pudéssemos fazer parar o tempo. Faze-lo parar e faze-lo voltar atrás também. Lembram-se do meu outro post sobre as fãs? Pois bem, eu e uma amiga minha criámos uma página (no facebook) sobre essa banda. Comecei a escrever uma fic para a página. Isso tem-me roubado muito tempo. Mas eu gosto, gosto de ver que a página está a aumentar bastante os 'gostos', gosto de ver as pessoas a participarem nos jogos, nos concursos. Mas acima de tudo, gosto de ver os comentários que vão fazendo à fic. Pois, porque eu adoro escrever. Aqui no blog, não escrevo nada de jeito. São apenas desabafos. Mas escrever é tão bom, por o cérebro a funcionar, os dedos a mexerem-se, as ideias a ligarem-se  e no fim termos um bom resultado e sermos felicitados por isso. Foi o que aconteceu. Pessoas da minha idade disseram que eu devia investir no meu futuro com a escrita. Adultos também me disseram que eu escrevia mesmo muito bom. Uma vez, há um ou dois anos, participem num concurso aqui da minha terra e para grande surpresa fui vencedora. É bom que estas coisas aconteçam (:
Agora estou a pensar participar num concurso mais dificil, sem limite de idade. Do país inteiro. Eu sei é quase impossível eu ganhar. Mas ao menos terei participado, terei tentado. Agora tenho de derrubar o primeiro obstáculo: falta de tempo. Tenho a minha vida (que nao anda lá muito bem), as notas que também não foram grande coisa, a página, a fic, o blog, e poucas horas de sono. Aposto que vou chegar à escola mais cansada do que o que vim (...) Não quero abdicar de nada, mas a verdade é que se continuar assim não vou conseguir acabar a tempo do concurso. Desejem-me sorte ou então façam o tempo parar #


segunda-feira, 19 de março de 2012

Fãs, não obcecadas*

Fãs. Para mim fãs eram aquelas pessoas que gostavam muito dum banda ou de um cantor. Aquelas que defendiam uma banda ou um cantor de tudo e de todos, que tinham milhares de fotos e de poster's, todas as músicas, sonhavam conhece-los, falavam bastante da banda ou do grupo eram obcecadas. A essas eu chamava obcecadas e pensava: 'eu posso gostar muito dum cantor, mas nunca vou ser assim.que obsessão'. Mas agora eu virei uma dessas pessoas a quem eu chamava "obcecada'. Ter todas as músicas, passar "todos" os segundos a ouvi-las, sonhar com eles (acordada) ficar sem ar de cada vez que vejo uma foto do meu rapaz preferido do grupo (*). Pôr-me aos gritos de cada vez que penso na possibilidade de estar a centímetros deles quando estiver-lhes a pedir um autógrafo, no concerto deles. Poder trocar umas simples palavras com eles, olhares, talvez tirar uma fotografia. Maravilhoso quando imagino isto tudo .. Horrivel quando penso que pode ser só um sonho..  Mas bem, não vou desistir de falar com eles. NÃO VOU. Agora percebo essas pessoas que têm tanta admiração por uma banda/cantor e peço desculpa por ter chegado a pensar certas coisas (...) agora que sinto o mesmo, agora que me tornei uma grande fã, uma fã de verdade eu admiro todas as outras fãs do resto do mundo. CONTINUEM O VOSSO TRABALHO, afinal é graças a todas vós que eles existem. E não desistam de realizar os vossos sonhos no que toca a um ídolo (:

 * One Direction



My favourite: Zayn Malik - I really want meet you <3

domingo, 18 de março de 2012

Follow your heart*

Queria ser feliz. Foi o que sempre tentei. Mas esperava que a felicidade "me encontrasse a mim". (não sei como explicar isto). Bem, deixar que os meus sentimentos me levassem até a felicidade. Mas começaram-me a dizer que não era assim. Que "a felicidade era o caminho". Que podemos mudar os nossos sentimentos. Que também se aprende a amar. Que se pode domesticar o coração. Que devemos amar quem nos ama e esquecer quem ignora os nossos sentimentos. Foi o que tentei fazer. Decidi fazer o que muita gente dizia ir levar à felicidade: amar quem nos ama. Abri o coração a quem eu achava amar-me verdadeiramente. As coisas começaram a melhorar (...) mas não por muito tempo. Cheguei à conclusão que tudo isso está errado. Os sentimentos são espontâneos, não são mandados. Aparecem quando querem. Se tentarmos forçar outros sentimentos, vamos acabar mais tristes do que no início. Vai resultar numa dor maior. Vamo-nos magoar a nós e a outras pessoas. O meu conselho? Não o façam. Se sentem alguma coisa espontânea, que não foi forçada, esse sentimento pode ser chamado verdadeiro. E poderá levar-nos à felicidade. Simplesmente, 
s e g u e    o     t e u     c o r a ç ã o.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Clothes&Things* 3

Hoje vou só deixar-vos com alguns vestidos *LINDOS*





Lindos, não é? De qual gostaram mais?

quinta-feira, 15 de março de 2012

Passatempo*

Estou super ansiosa que chegue o fim do dia de amanhã. Foi uma semana cheia de testes e amanhã tenho mais dois (ainda não estudei nada). Amanhã à noite vou apenas dedicar-me a ROUPA & FILMES (esta parte ainda não é certa) *-* Preciso mesmo de uma boa dose de sites de roupa para animar. Sou mesmo fanática por roupa, mas infelizmente agora é mais ver do que comprar. Sextas à noite são as minhas noites de roupa e estou mesmo a precisar de uma. Agora vou passar umas músicas para o telemovel, estudar um bocado, escolher a roupa para amanhã e depois dormir (bem preciso). Como amanhã começo as aulas mais tarde, tenho tempo para isto tudo. BOA NOITE *






News*

(Este post só fará sentido para quem leu o "Descobertos")
(...)
Depois de ter acontecido o que aconteceu, eu e ele começámos a ter mais cuidado. Muito mais cuidado, como se fosse um namoro às escondidas, mas só da maioria das funcionárias. Hoje, a D.Maria *nome fictício* veio falar comigo novamente. Disse: "Tu não me andas a mentir? É que me vieram dizer que ontem ao fim do dia te viram de mão dada com ele." Bem, é mentira. Eu ontem ao fim do dia não estive com ele, acabei as aulas e vim logo para casa com uma AMIGA. Que por acaso apareceu nessa altura e confirmou o que eu estava a dizer. Ela não pareceu muito convencida, mas disse: "Eu só acredito no que vejo."
Realmente, há pessoas que se divertem a inventar coisas sobre as outras pessoas e que as prejudicam. Enfim, há pessoas para tudo.

Ideias * 1


Acabei de me lembrar duma coisa. Há tantos estilos diferentes. Um dia destes, nas férias da Páscoa, vou sair por aí e tirar fotografias aos estilos mais giros. E aos mais habituais. Algo do género. Depois mostro-vos o resultado (:

quarta-feira, 14 de março de 2012

Partidas*

Há coisas que cansam mesmo. Dizem-nos para irmos atrás da felicidade, que por vezes complicamos de mais coisas bem simples. Uma vez ouvi a seguinte frase: "Se queres ser feliz, tens de aprender a ignorar muita coisa". Eu queria mesmo voltar a sentir-me feliz, já não me sentia verdadeiramente feliz à cerca de um ano. Parece um absurdo uma miúda da minha idade dizer que não é feliz. Eu própria me sinto absurda ao dizer isto. Há pessoas com casos bem piores que os meus, com problemas considerados graves e eu queixo-me com "pouco". A verdade é que para mim não é assim tão pouco. São problemas que uma típica adolescente não deveria ter. Os meus únicos problemas deveriam ser: borbulhas, pontos negros, estar farta das aulas, talvez rebeldia, repentinas mudanças de humor típicas da adolescência, etc. Essas crises desta fase. No entanto, a vida decidiu que eu devia passar por outros problemas nesta idade. Okey, com alguma dificuldade aceitei isso. Pensei: "Tudo passa. Enfrenta tudo o que vier com um sorriso". E foi isso que fiz, sempre focalizada no: "tudo passa". É verdade, as coisas passam. Mas eu aprendi que depois dessas coisas passarem, vão aparecer muitas outras. Tudo bem, todos sabem que a vida não é um mar de rosas. Eu compreendia que a vida me pregasse partidas, afinal é isso que ela faz, mas pelo menos que o fizesse com moderação. Ela, a vida, decidiu faze-lo com regularidade. Levanto a cabeça, sorriu. Falsos sorrisos. Mas ninguém é feito de ferro, e eu não consigo aguentar tanto tempo fingindo que está tudo bem quando na realidade há muita coisa mal. É (...) a vida é injusta. Mas continuo a basear-me na frase:
 T  U  D  O         P  A  S  S  A

Mas, por vezes, não dá para continuar com o papel de menina forte e aí? Aí as lágrimas começam a escorrer.



Clothes&Things* 2

 * sandálias, salto-12cm *





 * vestido vermelho *






* pormenor ombro à mostra *



Este foi um dos últimos vestidos que comprei, ainda não o usei "oficialmente". Espero faze-lo brevemente (:
As sandálias foram uma "prenda" da minha mãe, usei-as uma única vez no Verão. 
Vestido - Venca
Sandálias - Abloom (penso eu)
Depois ponho fotos com ele para verem como ficam.

Roupa é outra das minhas perdições. Não há um único dia em que eu não vá a um site de roupa. Vestidos são das peças que mais gosto do usar. Aqui fica uma imagem de um que gostava de ter:




É lindo, não é? A minha mãe disse que eu o poderia mandar fazer (visto que é ela que paga tudo o que é meu). Talvez o faça em branco e preto. Se chegar a fazer mostro-vos o resultado (:



Clothes&Things* 1 - Chocolate

                           *chocolate, minha perdição*

É uma das coisas que especialmente como quando estou mais em baixo. O seu sabor doce, aquele gostinho que fica na boca quando começa a derreter (...) hummm, delicioso. E aquele cheirinho, aquele cheiro que me deixa logo nas nuvens. Simplesmente, MARAVILHOSO. Há quem diga que é o melhor amigo da mulher, para mim é algo que sem falar, sem dar um abraço, sem fazer absolutamente nada, a não ser apenas ser delicioso, me deixa logo bem. Acalma-me, reconforta-me. Um dos melhores sabores que existe. Morango, menta, frutos secos, chocolate branco, negro, de leite, licores, etc. Todos eles são absolutamente saborosos. Os meus preferidos são os de frutos secos, chocolate branco e chocolate de leite. Mas todos (ou quase todos), tem um efeito relaxador. *CHOCOLATE*

Clothes&Things

Clothes&Things. Aqui vou falar de tudo o que tiver relacionado com o dia-a-dia, desde comida a sapatos. Vai ser divertido, espero que gostem (:

                          

segunda-feira, 12 de março de 2012

Descobertos *

*queria ficar assim o resto do tempo*


O que aconteceu hoje (...) nunca será esquecido. Hoje eu e o meu amor fazíamos uma semana. Uma história mais complicada que a maioria. Talvez um dia eu conte tudo o que ele teve de passar para chegar até aqui (...) mas não agora. Vou só falar do que aconteceu hoje, mas pra isso tenho de voltar atrás. Nasci e cresci numa religião (...) que não permite namoros com pessoas de diferentes religiões, nem namoros até aos 17 anos (...) A minha mãe foi a primeira a entrar e depois segui-se o meu pai e os meus 3 irmãos. Mas ele saiu, pois nesta religião não se devia fumar e ele não conseguiu parar. Os meus irmãos seguiram o exemplo dele, não pela mesma razão. A minha mãe manteve-se, sozinha. Até que eu nasci e comecei a ser a nova companhia dela. Passei a ir eu com ela às reuniões (é o que se chama ao que fazemos todas as semanas). Ela criou expectativas quanto a mim, achou que eu ia ser a que ia lá ficar com ela, que ia fazê-la orgulhar-se de mim. Quando era pequenina e ainda estava na Meda, adorava lá ir. Sentia-me acolhida, sentia-me bem a participar nas reuniões, adorava quando diziam: "comentas-te muito bem" ou "tão atenta, tão bem comportadinha" . E eu achava que o meu lugar era ali (...) Mas depois mudei-me para Trancoso. Não me senti integrada na congregação de cá (...) comecei a perder o gosto pelas reuniões, por tudo o que eu adorava. Comecei a ir contra tudo o que tinha aprendido lá e de vez em quando sentia-me mal, tinha a consciência pesada. Gostava em especial de duas pessoas da congregação de cá (...) Uma delas morreu recentemente, o que me custou muito, o que eu não demonstrei. (Foi também no funeral dessa senhora que vi a minha mãe a chorar a sério, o que me custou muito pois a minha mãe é a pessoa sem a qual eu não vivo, a pessoa com quem eu tenho uma ligação MUITO forte, em especial por causa de estarmos as duas juntas nas reuniões. Costumava encostar-me muito ao seu ombro e ela abraçar-se a mim e ficarmos assim até ao fim da reunião (...) Já não me sentia bem a ir às reuniões, senti que estava a enganar toda a gente, que estava a ter dupla personalidade. E dei a entender à minha mãe que queria sair. Ela disse: "enquanto tiveres debaixo do meu teto fazes o que eu mandar" . Via a dor nos seus olhos, não falou comigo durante dois dias (o que é muito para ambas). Sentia que a tinha desiludido. Fiz um esforço para continuar, tudo para não a magoar mais ainda.) A outra era funcionária na minha escola. Vamos chamar-lhe Maria (nome fictício). Estava muito com um rapaz, que na altura era só um amigo. E foi aí que ela me começou a controlar, e a chamar-me à atenção. Isso veio estragar a amizade que nós duas tínhamos, criou-se um mau ambiente entre nós. Entretanto, havia a pressão de eu começar a melhorar mais na religião, dar mais passos. Todas as reuniões falavam comigo sobre isso, e eu dizia que ia pensar no assunto e que lá se via mais pra frente. Mas custava-me, pois na realidade eu pensava: "quero lá saber disto, eu só quero sair daqui e poder voltar pra casa longe disto". Dor que se acumulava dentro de mim. E lá ia eu fazendo o que era contra tudo o que eu tinha aprendido em pequena e valorizava. Eu e o tal rapaz começámos a namorar. Tínhamos de ter cuidado para ela não nos ver (...) mas já sabíamos que mais cedo ou mais tarde ela iria descobrir *até porque em todas as escolas há aquelas "senhoras mais velhas" que gostam muito de falar da vida dos outros e tramá-los*. Estávamos os dois cá fora, nas bancadas, ao sol. Nas nossa brincadeiras. E um pouco mais afastadas estavam duas amigas minhas. Nós beijávamo-nos e ele acabava os beijos bem mais depressa do que o costume (...) e dizia: "tenho medo, ela pode aparecer a qualquer momento". (Já antes ele me tinha dito que gostava de arriscar, e que isto até tinha a sua piada, mas que tinhamos de ter cuidado pois ele preferia ter esses momentos poucas vezes do que ficar sem mim de vez.) E eu nem quis ligar, apenas disse: "óh, eu sei, mas agora não me quero preocupar com isso". Beijámo-nos. Passado uns minutos, voltámo-nos a beijar e logo no inicio do beijo ouvimos as minhas duas amigas: "A D.MARIA!". Era o pior que podia ter acontecido. O meu coração quase parou, eu não sabia o que fazer. No inicio, achei que estivessem a gozar, mas quando olhei para elas e vi que era a sério fiquei em choque (...) só queria um buraco pa me esconder. Ficámos os dois super nervosos e então (...) ela chamou: "Diana, anda cá". Depois de uma longa conversa onde ela me fez sentir culpada, onde disse que eu estava a ter dupla personalidade, onde me relembrou o quanto a minha mãe iria sofrer se soubesse disto e o quanto ela já estava a sofrer, pois "gosta de mim como se fosse um filho". *escusado é dizer que eu chorei, pois eu sou muito sensivel e choro logo que me apercebo de que magoei alguém muito importante para mim, especialmente tratando-se da minha mãe, mesmo ela não sabendo (por enquanto)* Ela acabou por dizer: " se tu fizeres um esforço, se te afastares dele e te concentrares mesmo no que é realmente importante, se eu vir mesmo melhorias da tua parte, este assunto morre aqui e eu não digo nada à tua mãe. Tu não precisas de estar ao pé destas pessoas, podes ir dar uma volta por ai ou até ir ao pé de mim e lermos alguma publicação (da nossa religião)". Foi-se embora, lá fiquei eu, sentei-me. O meu namorado foi logo ter comigo, mas eu disse que era melhor não estarmos juntos naquele momento. A minha melhor amiga chamou-me, deu-me um abraço, falou comigo. E logo de seguida apareceu uma amiga igualmente importante. E depois outra. Toda a gente tinha assistido àquela cena. *Aquela zona costuma ter muita gente àquela hora* Estava toda a gente a olhar para nós quando estávamos a falar, tinham cara do género: "coitada, está feita". Uma das maiores vergonhas da minha vida. Ainda houve um rapaz (que por acaso não é meu amigo) que disse: "óh D.Maria não se meta" (ou algo assim). Mais choro a partir daí. E agora estou meia indecisa de como vai ser daqui para a frente. Eu estou farta de ter de fingir. Mas a última coisa que quero fazer é magoar a minha mãe. Sinto-me uma pessoa horrível, não quero magoar ninguém, mas a verdade é que a pessoa que está a sair mais magoada desta história sou eu. Coisa complicada, mas há-de passar espero. Pelo menos deixar de doer, porque fará sempre parte das minhas memórias.

domingo, 11 de março de 2012

Amigo/a Verdadeiro/a *

Lembro-me de quando era pequenina perguntar à minha mãe quando íamos a algum lado: « mãããe, vai haver lá pequeninos para eu brincar? » Nessa altura era só isso: brincadeira. Queria sempre alguém para brincar, fingir que tínhamos um negócio, brincar com os cabelos, ou simplesmente brincar com as nossas bonecas e os nenucos. Nessa altura, para mim, amigos eram aqueles que brincavam comigo. Éramos tão pequeninos que o resto nos passava ao lado, só pensávamos em brincar. E quando caíamos e começávamos a chorar, o/a nosso/a amigo/a de brincadeiras fazia-nos festinhas ou até dava beijinhos onde nos aleijávamos. Mas o tempo passa. Nós crescemos, a mentalidade muda e o nosso conceito de amizade também. Começamos a ter problemas e vemos que os amigos não servem só para as brincadeiras, mas também para nos ajudar a passar pelas más fases. E encontramos aquele amigo/a verdadeiro/a. Dá-nos na cabeça, discute connosco, diz-nos coisas que muitas vezes não queremos ouvir, mas faz parte do que um verdadeiro amigo faz. Ri connosco, chora connosco, abraça-nos, diverte-se connosco, fala connosco, apoia-nos, ouve-nos, dá-nos razões para dizermos que é um verdadeiro/a amigo/a. Podemos discutir,  mas dura pouco tempo porque simplesmente não nos conseguimos afastar dum amigo verdadeiro. E quando temos de o fazer? DÓI, dói muito. Tentamos seguir em frente, fingir que está tudo bem. Ignoramos quando passamos por ele/a na rua, ignoramos as saudades que temos, a falta que nos faz. Mas no fundo continua a esperança de que volte a ser tudo como dantes. E para superar esta dor? Temos a ajuda de outro amigo, outro alguém que aparece e passa a preocupar-se connosco. E alivia a nossa dor, mesmo que não preencha a falta que sentimos. Isto é agora, agora que damos o verdadeiro valor à amizade. E antes quando éramos pequeninos? Bem, procurávamos outra pessoa para brincar, fazíamos as mesmas brincadeiras e era como se tivesse tudo resolvido. Não dá para fazer isso quando crescemos. As lembranças dos momentos que passámos com o/a tal amigo/a, não podem ser substituídas por outras, mesmo que façamos as mesmas coisas com um/a novo/a amigo/a, mesmo que frequentemos os mesmos lugares, mesmo que tentemos fazer uma cópia da outra amizade com esta nova amizade. Um verdadeiro amigo será sempre insubstituível *

Simples olá *





Olá a todos (:
Decidi criar este blog, hoje, dia 11.03.2012, para partilhar alguns dos meus pensamentos e sentimentos. Coisas que raramente saem cá de dentro, que reservo só para mim.Direi tudo o que me lembrar de dizer.
Algumas coisas vindas do passado, outras do presente e ainda outras do futuro.
                       A    m i n h a     v i s ã o    d a s      c o i s a s.